Por que toda empresa deve ter um plano de metas?

19 de junho de 2023

Alinhar as expectativas com sua equipe para manter a rota do crescimento.

Abrir uma empresa demanda um forte senso de organização e entendimento de onde se deseja chegar, um plano de metas funciona como uma bússola para se manter no caminho mais assertivo. Alguns empresários cometem o erro de acreditar que o planejamento somente é relevante nos momentos de crise, porém, ele é essencial também na boa fase para evitar atropelos.


Plano de metas: Qual a sua importância para as empresas?

Definir quais são as metas que o seu negócio irá tentar alcançar nos meses e até anos seguintes contribui para não se perder. Uma vez inserido no mercado é possível que o empreendedor sinta que está sendo levado para o lado oposto do que planejou para sua companhia. Quando se tem um planejamento dividido em etapas do que deve ser feito para alcançar o resultado final é mais fácil se manter buscando pelo cumprimento das suas expectativas.


Sendo assim o plano de metas funciona como um tipo de lembrete do que a sua organização pretende e como fará para alcançar. Ressalto a importância de que as metas do planejamento sejam reais, isto é, possíveis de alcançar. Tão essencial quanto ter um plano de metas é definir metas que sejam possíveis de realizar. Os colaboradores precisam ter certeza de que conseguirão cumprir o que se espera deles, caso contrário poderá nascer um sentimento de frustração.



Como elaborar o plano de metas


Tendo compreendido que o plano de metas tem um papel vital para o bom andamento da sua companhia chega o momento de elaborar o planejamento que funcionará como norte para seus colaboradores. A seguir listei 5 dicas de como planejar com mais assertividade o planejamento.



1 – O momento certo para elaborar o plano de metas


Além de saber como definir metas que sejam possíveis de cumprir é importante entender qual o momento mais assertivo para elaborar o planejamento. Uma dica é projetar o planejamento do ano seguinte no início do segundo semestre do ano vigente. Então quando chega o mês de julho ou agosto já é bom começar a pensar em quais serão as conquistas desejadas para a sua companhia no próximo exercício. O plano de metas deve ser esboçado, revisado e aprovado ainda no ano anterior àquele para o qual será válido.



2 – Estude a situação atual


Para ter uma compreensão de quais são os objetivos possíveis de alcançar no exercício seguinte é crucial analisar o cenário atual. Sendo assim verifique se houve aumento ou queda de vendas, quais foram as medidas que se mostraram mais efetivas e quais são as expectativas de crescimento para o ano seguinte de acordo com as condições financeiras da organização.



3 – Defina metas possíveis


Mais uma vez lembro que é muito importante definir metas que sejam possíveis de alcançar. Não adianta ter expectativas que na prática não funcionam porque não se tem os recursos ou condições necessárias. Estabeleça os objetivos da companhia e de que forma serão alcançados.


Cada meta deverá ser devidamente planejada em etapas, ou seja, uma sequência de passos que levará ao êxito. Esmiuçar as metas é interessante para que todos os envolvidos compreendam o processo, nem sempre o que está claro para o gestor é tão claro para os colaboradores.



4 – Gere engajamento dos colaboradores


Por falar nos colaboradores é necessário atentar para o envolvimento deles com os objetivos que estão sendo buscados. A definição antecipada de metas permite que a sua equipe já saiba em janeiro com que objetivo irá trabalhar o ano todo. Uma boa estratégia é divulgar o objetivo final com os detalhes das etapas que levarão até a sua conquista, o que precisará ser feito nos meses anteriores.


E claro que o engajamento será ainda mais profundo se houver a possibilidade de uma recompensa, então considere criar um programa de benefícios para os que mais contribuírem para alcançar a meta previamente planejada. Reconhecimento do esforço da sua equipe é o que ajudará a tornar o seu plano de metas mais bem executado.



5 – Acompanhamento


O gestor deve realizar também um trabalho de acompanhamento da execução do plano de metas. Contudo, compreenda que não se trata de fiscalizar os seus colaboradores e sim de se certificar de que eles estão conseguindo entender e colocar em prática o que foi pensado.


Os colaboradores precisam estar motivados e sentir que terão apoio caso estejam com dificuldade para entender o que está sendo solicitado. Esse acompanhamento, inclusive, funciona como uma forma de identificar o que não está funcionando tão bem permitindo que seja alterado no decorrer do curso desse ano ou para os anos seguintes.


O plano de metas é necessário para auxiliar a realização de um trabalho coerente com as necessidades da empresa e com o potencial dos seus colaboradores. Gostou do artigo? Compartilhe em suas redes sociais.


Fonte: Marcus Marques


Por Wagner Silva 31 de outubro de 2025
Por Maze Soluction Organização Contábil 📅 Atualizado em 30 de outubro de 2025 Nos últimos dias, uma notícia ganhou destaque no meio financeiro: bancos brasileiros agora podem encerrar contas imediatamente em casos de movimentações suspeitas. Mas, afinal, essa medida veio do governo ou da Federação Brasileira de Bancos (Febraban)? A Maze Soluction explica abaixo o que realmente mudou e o que você precisa saber para evitar bloqueios indevidos. O que realmente aconteceu A Febraban (Federação Brasileira de Bancos) implementou uma nova autorregulação que obriga os bancos associados a adotarem critérios mais rígidos de controle e monitoramento de contas bancárias. O objetivo é identificar e encerrar contas usadas em fraudes, como: Contas de passagem (“laranjas”); Contas abertas com dados falsos; Contas ligadas a esquemas de apostas ilegais ou pirâmides financeiras; Contas com movimentações incompatíveis com o perfil do titular. Essa mudança não é uma medida provisória, decreto ou lei federal, mas uma regra interna válida entre os bancos membros da Febraban — ou seja, praticamente todas as grandes instituições financeiras do país. Por que essa mudança foi feita Nos últimos anos, o volume de fraudes digitais e lavagem de dinheiro via contas bancárias cresceu de forma significativa. Segundo a própria Febraban, a nova regra busca reforçar a segurança do sistema financeiro e proteger os consumidores contra golpes, clonagens e transações ilegais. Além disso, com o aumento do uso do Pix e das fintechs, houve também o crescimento de contas usadas como “ponte” para movimentar valores de origem duvidosa. Agora, os bancos terão poder para bloquear e encerrar imediatamente esse tipo de conta, sem necessidade de autorização judicial prévia. Como isso afeta pessoas físicas e empresas A nova norma não muda a rotina da maioria dos correntistas. Porém, empresas com movimentações atípicas ou que recebem recursos de origens diversas (como marketplaces, apostas, intermediações financeiras ou transferências entre terceiros) devem redobrar o cuidado com a origem e a descrição das transações. Para evitar bloqueios: Mantenha a movimentação coerente com o CNPJ ou atividade declarada; Evite receber valores de terceiros sem contrato ou justificativa contábil; Regularize cadastros e atualizações junto ao banco; Informe sua contabilidade sobre novas fontes de receita ou operações fora do padrão. Conclusão A decisão da Febraban representa um endurecimento nas políticas de prevenção à lavagem de dinheiro e fraudes. Embora não tenha força de lei, a autorregulação possui efeito imediato dentro das instituições bancárias e pode gerar impactos diretos sobre contas de pessoas físicas e jurídicas. Portanto, é fundamental que empreendedores e empresas mantenham suas movimentações transparentes e documentadas, com suporte contábil adequado.
Por Wagner Silva 28 de outubro de 2025
MEI de R$ 140 mil? Entenda o que é verdade e o que ainda está em discussão Nas últimas semanas, diversos portais e páginas nas redes sociais divulgaram manchetes afirmando que “o limite do MEI subiu para R$ 140 mil ou R$ 150 mil”. Apesar de a notícia gerar expectativa entre microempreendedores e profissionais autônomos, a verdade é que essa mudança ainda não está em vigor. A Maze Soluction Organização Contábil esclarece o cenário real e explica o que foi aprovado, o que ainda depende de sanção e como isso impacta o planejamento dos empreendedores. O que vale hoje Atualmente, o limite anual de faturamento do MEI (Microempreendedor Individual) é de R$ 81.000,00, conforme previsto pela legislação vigente. Esse valor permanece válido em 2025 e deve ser respeitado para manter o enquadramento no regime simplificado. Importante: quem abrir o CNPJ durante o ano deve considerar o limite proporcional aos meses de atividade. Exemplo: se o MEI iniciou em julho (6 meses de operação), o teto aplicável é de aproximadamente R$ 40.500,00. Há ainda uma tolerância de 20%, permitindo faturar até R$ 97.200,00, desde que o desenquadramento seja regularizado no exercício seguinte. O que foi aprovado (mas ainda não virou lei) O Senado Federal e algumas comissões da Câmara dos Deputados aprovaram projetos de lei que ampliam o limite do MEI. Esses projetos — conhecidos informalmente como “Super MEI” — propõem: Elevar o limite anual para R$ 140 mil a R$ 150 mil; Criar uma faixa intermediária para quem ultrapassa o teto atual, mantendo parte dos benefícios do MEI; Atualizar o limite anualmente pelo IPCA, o índice oficial de inflação. Entretanto, essas propostas ainda estão em tramitação e dependem de aprovação final e sanção presidencial para que entrem em vigor. Enquanto isso não ocorre, o limite de R$ 81 mil continua sendo a regra válida. Por que há tanta confusão nas notícias Alguns veículos de imprensa e blogs publicaram manchetes com base em aprovações parciais de comissões, o que faz parecer que o aumento já foi oficializado. Na prática, o processo legislativo brasileiro possui várias etapas — aprovação nas comissões, votação no plenário, análise da outra casa (Câmara ou Senado) e, por fim, sanção presidencial. Até que todas essas etapas sejam concluídas e a lei publicada, nenhum novo limite pode ser aplicado. O que isso significa para o microempreendedor Enquanto o novo limite não entra em vigor, é fundamental que o MEI mantenha o controle rigoroso de receitas para não ultrapassar o teto atual. Quem já está próximo do limite pode planejar a transição para Microempresa (ME), garantindo regularidade fiscal e evitando autuações. Empresas contábeis, como a Maze Soluction, estão acompanhando de perto a tramitação desses projetos para orientar seus clientes no momento certo — seja para aproveitar o novo teto quando for aprovado, seja para planejar a migração de regime de forma segura. Conclusão Ainda não há aumento oficial do limite do MEI. O valor continua sendo R$ 81 mil por ano, e qualquer informação diferente disso trata de projetos em tramitação. A Maze Soluction reforça seu compromisso em trazer informações contábeis atualizadas e transparentes, ajudando empreendedores a tomarem decisões com segurança e responsabilidade fiscal.
Por Wagner Silva 11 de agosto de 2025
📢 Reforma Tributária e a Nova Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) – O que muda a partir de 2026 A partir de 1º de janeiro de 2026, o Brasil começa a mudar a forma como cobra impostos sobre o consumo. Entrará em vigor o IVA dual, que é um imposto dividido em duas partes: IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) – vai juntar o ICMS e o ISS. CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços) – vai juntar o PIS e a Cofins. Para que isso funcione, a Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) vai mudar. Ela terá novos campos para informar o IBS e o CBS. Quem não se adaptar não vai conseguir emitir notas e, portanto, não vai conseguir faturar. Quem vai precisar se adaptar primeiro: Empresas do regime normal e do Simples Nacional com receita anual acima de R$ 3,6 milhões → já em 2026. Microempresas e MEIs → só em 2027. O que muda na prática: De 2026 a 2032 teremos um período de transição: os impostos antigos (ICMS, ISS, IPI, PIS, Cofins) vão funcionar junto com os novos (IBS e CBS). As NF-es terão campos diferentes, mudanças no DANFE e ajustes na escrituração fiscal digital. Vai existir um sistema de “apuração assistida”, onde o governo mostra o cálculo dos impostos e a empresa confere antes de pagar, evitando erros e multas. Por que é importante se preparar agora: O governo já está testando o sistema com algumas empresas desde julho de 2025. Quem investir em tecnologia, treinar a equipe e ajustar processos antes, terá mais facilidade e menos riscos quando a mudança começar.
Por Wagner Silva 29 de maio de 2025
Em 22 de maio de 2025, o governo federal anunciou um aumento significativo nas alíquotas do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) como parte de um pacote fiscal para fortalecer a arrecadação pública. A medida, que visa gerar R$ 20,5 bilhões ainda neste ano, inclui ajustes em diversas modalidades de operações financeiras, como câmbio, crédito, seguros e investimentos internacionais. 🔍 Principais Mudanças nas Alíquotas do IOFPara EmpresasOperações de Crédito (exceto Simples Nacional): Alíquota na contratação: de 0,38% para 0,95% Adicional diário: 0,0082% ao dia Empresas do Simples Nacional: Alíquota na contratação: mantida em 0,38% Adicional diário: 0,00274% ao dia Cooperativas de Crédito (acima de R$ 100 milhões/ano): Alíquota anual: de 0% para 3,95% Redução do conceito de curto prazo: De 1.080 para 360 dias, impactando a tributação de empréstimos. Para Pessoas FísicasCartões de Crédito e Débito Internacionais: Alíquota: de 3,38% para 3,5% por operação Compra de Moeda Estrangeira e Remessas ao Exterior: Alíquota: de 1,1% para 3,5% Planos de Previdência Privada (VGBL) com Aportes Mensais Acima de R$ 50 mil: Nova alíquota: 5% 🔄 Recuo Parcial Após Repercussão NegativaUma das medidas mais controversas, o aumento de 0% para 3,5% no IOF sobre aplicações de fundos brasileiros no exterior, foi revogada menos de 24 horas após o anúncio devido à forte pressão do mercado e de lideranças econômicas. 📉 Impactos do Aumento do IOF para Pessoas Físicas e Empresas👤 Pessoas Físicas: Mais Custos no Dia a DiaCartão de crédito internacional: Compras no exterior ou em plataformas estrangeiras estão mais caras. Compra de moeda estrangeira: Aumenta o custo para viagens internacionais. Empréstimos pessoais: Ficam mais caros, especialmente para quem tem menor poder aquisitivo. Previdência privada: A nova alíquota de 5% sobre aportes maiores reduz a atratividade do investimento. Resultado prático: Menor poder de compra no exterior Maior custo em operações financeiras Redução no incentivo a investimentos e poupança 💼 Empresas: Crédito Mais Caro e Menor CompetitividadeCrédito mais caro: Aumento direto nos custos de capital de giro e investimentos. Câmbio e remessas: Operar com o exterior ficou mais oneroso, reduzindo competitividade. Planejamento financeiro afetado: A mudança nas regras e a instabilidade prejudicam a previsibilidade econômica. Setor cooperativo impactado: Tributação de 3,95% para grandes cooperativas muda o jogo para financiamentos alternativos. Resultado prático: Dificuldade maior para investir e expandir Aumento do custo de produção e logística Menor atratividade para investidores internacionais 🏛️ Considerações PolíticasO ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o pacote foi discutido com o presidente Lula e visa evitar desequilíbrios fiscais. A pressa na revisão do IOF sobre investimentos no exterior demonstra a preocupação com a confiança do mercado. 📅 ConclusãoAs novas alíquotas do IOF representam uma tentativa do governo de reforçar o caixa público, mas colocam pressão sobre famílias e empresas. Em tempos de juros altos e crescimento moderado, o aumento do custo do crédito e da intermediação financeira pode retardar o consumo e os investimentos. Para pessoas físicas, o impacto será sentido nas viagens, no cartão de crédito internacional e no acesso a empréstimos. Para empresas, o efeito é ainda mais amplo, afetando o planejamento, o custo do capital e a competitividade global. Fique atento às mudanças e reavalie seus planos financeiros para se adaptar a esse novo cenário.
Por Wagner Silva 26 de setembro de 2023
DIA DO CONTROLADOR DE PRAGA
Por Wagner Silva 19 de setembro de 2023
Empresas que recebem pagamentos via máquina de cartão de crédito precisam entregar a EFD-Reinf, enquanto MEIs estão isentos.
Por Conta Plena 19 de junho de 2023
Agilidade e economia são vantagens da adoção de um software de gestão financeira.
Por Conta Plena 19 de junho de 2023
Potencialize sua produtividade na contratação de colaboradores.